Arquivo de Setembro, 2011
Enquando Budistas, trabalhamos para aceitar a impermanência e o inevitável desgaste do nosso corpo físico. Mas não é suficiente aceitar tal como um facto; podemos acreditar nele e ainda assim não o aceitarmos genuinamente. Nagarjuna disse: “A mudança torna tudo possível.” É apenas por causa da mudança que o sofrimento pode terminar – e é por causa da mudança que os nossos corpos se degradam, tal como todos os restantes fenómenos compostos. Não podemos ter um sem o outro, mas ainda assim tentamos.
Sallie Tisdale, “Washing Out Emptiness“
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Sakyong Mipham Rinpoche discute a sincronia entre mente e corpo no contexto do desporto, da meditação, da respiração e da corrida, falando sobre a relação entre a mente e o corpo e notando que no Ocidente, “mente e corpo têm por vezes sido separados“.
Ele argumenta também que “deveríamos ser capazes de meditar em qualquer lugar” e fala por isso de como aplicar esta ideia à corrida.
Concentração e mindfulness (atenção plena) andam de mãos dadas na meditação. Mindfulness dirige o poder da concentração. Mindfulness é o gestor da operação. A concentração fornecer o poder a partir do qual mindfulness consegue penetrar nos níveis mais profundos da nossa mente. A sua cooperação resulta em sabedoria e entendimento, pelo que ambas devem ser cultivadas de uma forma equilibrada.
Bhante Henepola Gunaratana, “Mindfulness and Concentration“
“Cada um de nós escolhe literalmente, pela forma como decide dirigir a sua atenção, o tipo de universo que nos aparecerá à frente para que nele habitemos.”
William James
… relações que interessam, matéria cerebral óptima e uma “dieta mental” diária.
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David Nichtern conversa sobre a visão budista da meditação mindfulness (atenção plena), também conhecida como “shamatha“.
David Nichtern é um professor sénior na linhagem budista Shambala de Chogyam Trungpa Rinpoche e Sakyong Mipham Rinpoche.
É interessante notarmos durante a nossa meditação todos os diferentes sítios onde os nossos pensamentos nos levam – o que nos distrai e o que ocupa as nossas mentes. É importante notar estas coisas quando meditamos porque estas serão as mesmas coisas que ocuparão as nossas mentes durante o nosso dia-a-dia. Enquanto nos tornamos mais familiares com os nossos pensamentos durante a meditação, veremos o quão repetitivos eles são. Frequentemente pensamos coisas muito semelhantes uma e outra vez e na realidade é raro termos aquilo que chamaríamos de um pensamento criativo, genuinamente original.
Martine Batchelor, “Meditation, Mental Habits, and Creative Imagination“
Daniel Goleman fala sobre as mais recentes pesquisas científicas sobre Meditação, no Garrison Institute.